Querido Pai Natal
Dá-me este ano um Ego
Que não seja impenetrável
Um desses de vulgar ferro
Porque este que carrego
Tornou-se Inoxidável
De estar tão resplandecente
Julgo ver-me nele ao espelho
Por ser frio não me mente
Pois tão nitidamente
Jaz no olhar o receio
Não me ofereças escudos
Armaduras Imperiais
Sonda-me os pedidos mudos
E não tragas em canudos
Os parcos restos mortais
Regista o que reclamo
Pois por pedir não fui achado
Sabes que é por ti que chamo
Mesmo sem gorro eu não te profano
Meu Pai Natal disfarçado.
Sunday, December 31, 2006
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1 comment:
E também gostei da primeira estrofe deste.
Espero que não te sintas «violado»... mas é o que dá ter um blogue. ;)
Deve ser esquisito ter gente a comentar coisas que têm um significado para quem escreveu e não se controla o significado que têm para quem as lê.
Acho que vou adicionar-te aos meus blogues, tenho de arranjar um bonequinho para ti. Alguma sugestão?
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