Poética
"De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo
A Oeste a morte
Contra quem vivo
Do Sul cativo
O Este é meu Norte
Outros que contem
Passo por passo
Eu morro ontem
Nasço amanhã
Ando onde há espaço
Meu tempo é quando"
Vinícius de Moraes
Tuesday, November 22, 2005
Monday, November 14, 2005
Tá a sair bem , sabe?
Enquanto espero pela minha vez
Acho-me na África d´outro
Não escurece a minha tez
Nem passa a Búfalo o Touro.
Mas há betume a queimar-me os pés
Fazem falta as cores primárias
E só vejo um sentido
Nas cidades portuárias
Mas, cedeu a bússola ao sal?
Corroeu-se o mecanismo?
Um Polo uniu-se ao outro,
E formaram localismo?
Porque só para Sul aponta,
Esta agulha "de idade"?
Já só faltava aquilo
mas..."tá a sair bem,sabe?".
Enquanto espero pela minha vez
Acho-me na África d´outro
Não escurece a minha tez
Nem passa a Búfalo o Touro.
Mas há betume a queimar-me os pés
Fazem falta as cores primárias
E só vejo um sentido
Nas cidades portuárias
Mas, cedeu a bússola ao sal?
Corroeu-se o mecanismo?
Um Polo uniu-se ao outro,
E formaram localismo?
Porque só para Sul aponta,
Esta agulha "de idade"?
Já só faltava aquilo
mas..."tá a sair bem,sabe?".
Sunday, November 13, 2005
A Empresária e o Surfista:)
Foi tão bom saber que ainda me amas.
E é bom voltar a vivê-lo
A ti também, mas é o apelo
Que me move
De que tinha falta
Escrevê-lo.
Foi bom saber que ainda sinto.
E saber que quando minto
Não o faço em vão
Não sei para onde vou
Mas quando apontar
Haja convicção.
Lembras-te de quando o tempo
Parava para haver confissão
Percebes que perdê-lo,
É que me faz andar
Ou não?
Lembras do nosso canto?
Não, não é o lugar
Pejado de ti
Que sabia a mar
São aqueles segundos
Quando o verbo era dar.
Não é assim tão difícil
Para quê tanta questão?
Não nos perdemos a meio
Ganhámo-nos no fim
Quer tu queiras
Quer não.
Foi tão bom saber que ainda me amas.
E é bom voltar a vivê-lo
A ti também, mas é o apelo
Que me move
De que tinha falta
Escrevê-lo.
Foi bom saber que ainda sinto.
E saber que quando minto
Não o faço em vão
Não sei para onde vou
Mas quando apontar
Haja convicção.
Lembras-te de quando o tempo
Parava para haver confissão
Percebes que perdê-lo,
É que me faz andar
Ou não?
Lembras do nosso canto?
Não, não é o lugar
Pejado de ti
Que sabia a mar
São aqueles segundos
Quando o verbo era dar.
Não é assim tão difícil
Para quê tanta questão?
Não nos perdemos a meio
Ganhámo-nos no fim
Quer tu queiras
Quer não.
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