Minuciosa Formiga
Minuciosa formiga
não tem que se lhe diga:
leva a sua palhinha
asinha, asinha
Assim devera eu ser
e não esta cigarra
que se põe a cantar
e me deita a perder
Assim devera eu ser
de patinhas no chão,
formiguinha ao trabalho
e ao tostão.
Assim devera eu ser
se não fora não querer.
Alexandre O´Neill
Thursday, February 09, 2006
Thursday, February 02, 2006
Por agora, Eternidade.
Já cansado de partir
Foi voltando para ficar
Não tem inveja de quem
Parte só para viajar
E fica dia após dia
Sabe os tempos à maré
Pratica meteorologia
Sonda-a na ponta do pé
Quando já serviu de guia
A cada rocha que vê
Cheira a sabedoria
Estranha o mundo na TV
Ao entardecer na vida
Tendo dado tudo ao mar
Contempla-o todo o dia
E o que procura encontrar?
Espera uma recompensa,
De uma vida dedicada?
Será vício ou doença,
De não ter visto mais nada?
Tenho cá com convicção
Que é Sal que ele recebe
Mas que vem à prestação
E leve o tempo que leve
Há-de ter a sua parte
Que o conserve no fim
Sabe que o Mar é eterno
E então julga-se assim.
Já cansado de partir
Foi voltando para ficar
Não tem inveja de quem
Parte só para viajar
E fica dia após dia
Sabe os tempos à maré
Pratica meteorologia
Sonda-a na ponta do pé
Quando já serviu de guia
A cada rocha que vê
Cheira a sabedoria
Estranha o mundo na TV
Ao entardecer na vida
Tendo dado tudo ao mar
Contempla-o todo o dia
E o que procura encontrar?
Espera uma recompensa,
De uma vida dedicada?
Será vício ou doença,
De não ter visto mais nada?
Tenho cá com convicção
Que é Sal que ele recebe
Mas que vem à prestação
E leve o tempo que leve
Há-de ter a sua parte
Que o conserve no fim
Sabe que o Mar é eterno
E então julga-se assim.
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