Tuesday, December 28, 2004

Ouço-te agora riscada
Soluços, meros soluços
Que me trazem a melodia original

E leio-te agora
Nas páginas que o progresso não deixa amarelar

Também te vejo, em cada lugar comum
E noutros

Tocas-me numa história
Das que começam a meio
Nas quais adormecias ao meu lado

Começou para não acabar
Mas não terá tudo um fim?
Diz-me que sim.